Em muitos CSCs a pressão por ganho de produtividade é constante, principalmente no atual momento econômico pelo qual passa o país. Aumentar a eficiência quase sempre é o principal mote para a criação do CSC nas empresas, e os ganhos vêm muito mais facilmente no início da implantação por conta da centralização e da reorganização dos perfis das pessoas. Depois dessa primeira etapa, obter os ganhos desejados torna-se cada vez mais difícil e é preciso a implantação de uma cultura de melhoria contínua para que os benefícios obtidos sejam perenes.


Nesse contexto, surge o Robotic Process Automation (RPA, ou Automatização Robótica de Processos). O RPA tem ganhado grande visibilidade mundial nos últimos anos e situa-se na metade do caminho entre as soluções caseiras em Excel e uma plataforma de automatização robusta como um software customizado ou BPM. Seu principal objetivo é prover uma alternativa para automatização muito ágil e flexível de processos, sendo ao mesmo tempo robusto e escalável para a operação do dia-a-dia do CSC. Dessa forma, o RPA tem sido encarado como uma opção que vai muito além de uma ferramenta ou tecnologia, sendo um modelo de gestão que visa a criação de uma força de trabalho digital.
O RPA consiste em uma nova abordagem para automatização de processos, a partir da criação de softwares que simulam os mesmos passos executados por um usuário humano em um processo específico, como por exemplo o preenchimento de formulários em um sistema a partir de um arquivo qualquer, a automatização de cálculos, a transformação de dados ou o download de vários dados em lote de um web site onde só é possível fazer uma consulta por vez.


A principal vantagem do RPA frente a qualquer outra ferramenta ou metodologia de automatização é a velocidade de implantação, impulsionada por três fatores principais:

  • Maior velocidade na prototipação: um robô executa exatamente os mesmos passos que uma pessoa realizaria para executar um processo. Dessa forma, basta sentar ao lado do analista responsável enquanto ele trabalha para entender exatamente o que o robô deve fazer.

  • Não é necessário fazer integração entre sistemas: a implementação do RPA pressupõe que os robôs irão acessar exatamente as mesmas telas que o usuário acessa. Isso evita qualquer alteração nos sistemas corporativos, o que reduz muito o tempo e custo da automatização, dado que a integração de sistemas é um dos itens mais custosos em um projeto desse tipo.

Fonte: Lavio Carvalho - Edição 54 da Shared Services News. http://www.sharedservicesconnection.com/robotic-process-automation

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